quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Palavras inteiras, por favor



  1. Para bom entendedor, meia palavra basta?
Quem nunca se utilizou desta frase, atire a primeira pedra. 
O que de tanto ser passado de boca em boca, de geração em geração, acabou se tornando um dos maiores chavões dos diálogos dos brasileiros, é uma das maiores inverdades - mentira é uma palavra um tanto "pesada" - da história.

Acontece que bons entendedores não utilizam meias palavras e nem gostam de conversar com pessoas que o façam. 
As pessoas falam cada vez menos. Têm um vocabulário cada vez mais pobre por não exercitarem o falar. Dizem as coisas de qualquer jeito, e nada fica entendido. É a tal estória das meias palavras, a preguiça domina a humanidade até na hora de se expressar.
Bons entendedores de verdade gostam do maior número possível de palavras, de conversas cheias delas. Palavras grandes ou pequenas, não importa. O importante é que tenham fundamento, que não precisem de uma explicação depois.
Falar muito e bonito também não basta, claro. O importante não é falar, e sim como falar. Deve-se falar muito sim, falar tudo. Falar com a alma. Falar o que se sente, o que se deve, o que for útil. Só não fique nas meias palavras, elas são entediantes.

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