sábado, 9 de março de 2013

Menos é mais



Quando o arquiteto minimalista Ludwig Mies van der Rohe disse sua frase mais famosa (“menos é mais”) tenho certeza que não imaginou a proporção que tomaria. Esse conceito de minimalismo criado por Ludwig para a arquitetura foi adotado em diversas outras artes.
Mas seu sucesso total se deu quando virou um conceito fashionista Desde então, diversos estilistas vêm adotando e renovando esta ideia. Porém o conceito minimalista popularizou-se e tomou proporções angustiantes no Brasil.
Veremos o “menos é mais” do Governo: Menos qualidade de vida, mais impostos; Menos honestidade e verdade; Mais crimes e mentiras; Menos recursos para educação e saúde, mais dinheiro na conta bancária dos governantes; Menos democracia de verdade, mais pessoas como Calheiros no poder; Menos oportunidade para o jovem, mais criminalidade nas ruas; Menos preocupação com o estudo e capacitação da população, mais investimentos econômicos.
Aqui são listados apenas alguns dos inúmeros problemas pelos quais nossa sociedade vem passando. Corrupção e intrigas já se enraizaram em nossa Política e refletem diretamente na vida de cada brasileiro. Se Ludwig pudesse ter previsto todo esse desastre, jamais teria usado aquelas três palavras juntas.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Sai de mim, invejinha branca!


Você passa a semana cuidando de suas unhas para que elas cresçam fortes e saudáveis. No final de semana decide pintá-las, para sair. Então, encontra uma conhecida que elogia o comprimento, a cor do esmalte e a beleza de suas unhas, caminha por mais dez minutos e 'puft' uma das unhas está quebrada. Coincidência? Acho que não.
Você usa uma linda gargantilha com um belíssimo pingente, vem uma fulana e insinua, maldosamente, qualquer coisa sobre o pingente ter um valor espiritual que não condiz com os seus e você automaticamente ignora o veneno lançado. em menos de vinte minutos a gargantilha arrebenta, sem nem ao menos alguém ter encostado nela.
São coisas "sem importância" que, com a correria do dia-a-dia, sequer percebemos. Porém, esteja atento à estes detalhes  para aprender a discernir entre comentários saudáveis e a cobiça das pessoas que o cercam.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Tão perto, tão longe



Lembro-me bem. Em uma ensolarada e quente tarde em um domingo de novembro, foi dito: “Nós vimos que ela não estava feliz com a situação”. Não precisava ser nenhum gênio para notar tal fato. A moça estava triste e ficava a cada dia mais desesperada para reverter a situação e finalmente viver seu amor, até então proibido.
Depois de muita espera e insistência, enfim puderam concretizar seu relacionamento. Mas como nem tudo é o que parece, eles perceberam que, na realidade, não tinham autonomia para ser felizes juntos, à sua maneira.
A moça vive momentos felizes. Momentos rasos de felicidade que vêm e passam tão depressa... O rapaz vive em agonia, por estar sempre de mãos atadas quanto a essa situação. Mas a pergunta que tem me incomodado há algum tempo é: Eles não vêm que agora ela encontra-se ainda mais infeliz?
Um pássaro aprisionado em sua gaiola sente-se mais livre que ela. Acontece que a cada dia a menina piora. Mais sensível, mais revoltada, mais triste. Tenho medo de que venha a adoecer. O que a mantém lúcida é o amor dos dois, que é o que há de mais sublime em suas vidas e a esperança de tudo isso mudar.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Uma questão de perspectiva


O fotógrafo israelense Abba Richman é conhecido por seus trabalhos peculiares, por assim dizer. Tendo um talento nato para a fotografia, Abba não gosta de fotografar belas paisagens, crianças sorrindo ou animais fofos. Abba fotografa tudo o que há de comum em nosso dia-a-dia. A beleza que nos passa despercebida. Abba fotografa objetos, fotografa até mesmo o lixo e dali ele extrai a beleza que em função da correria em que sempre estamos não notamos.
Aqui estão dois trabalhos do fotógrafo sobre o alfabeto:





Que nos sirva de lição para estarmos mais atentos ao que nos cerca. 
Mais alguém se apaixonou por tanto talento?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Um brinde à insensibilidade do século XXI




Gosto de velharias. Livros velhos, objetos velhos, músicas velhas. A modernidade chegou a um ponto em que já não me satisfaz. As histórias perderam o sentido, as músicas a inspiração. Onde foram parar? Em um tempo distante, onde tudo era mais bonito, mais melódico. As crianças costumavam ser crianças, e os adultos, bem, esses, em instantes de nostalgia e alegria, sempre voltavam à inocência da doce e perdida infância. Os jovens iam a luta, unidos, contra as injustiças; Faziam manifestos, protestavam, conheciam a força e o poder que estava em suas mãos e, assim, mudavam realidades.
Já são tempos passados, tempos que quero viver. Quero amizades cobertas por inocência e os sentimentos mais explosivos: alegria, entusiasmo, euforia, felicidade, AMOR. Quero uma geração que nunca perca o brilho da esperança em seu olhar. Coisas que deixaram de existir antes que eu pudesse desfrutá-las. São detalhes, sutilezas, mas, no final, são o que adoçam a vida e fazem AQUELA diferença.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Amor que transborda



Aí o telefone toca, o coração dispara e atendo ansiosa sem ao menos checar o número, mas a voz que soa do outro lado da linha não é a que eu desejo. Essa distância está me matando. Antes eu tinha medo de começos, medo do novo; Hoje eu temo o fim. A cada minuto sem ouvir sua voz me sinto mais frágil, como se um pequeno caco de vidro pudesse me destruir. Isso porque eu só me sinto segura no aconchego de seus braços, o melhor lugar do mundo para que eu esteja.
É difícil, cada vez mais difícil, não me abalar com essa distância, pois tudo o que mais quero é jogar tudo para o alto e correr ao teu encontro. Mas não faço. Não faço pelo sofrimento que causaria a tantas pessoas. Então, eu guardo para mim esse aperto que sinto sempre que me afasto. Porque eu sei que isso vai passar!
Eu faço isso por nós. Adio a realização de meus desejos para termos um futuro juntos. E nesse futuro só terá espaço para nós dois, para o nosso amor. Um futuro que será lido em livros, que irá substituir os contos de fadas por ser mais belo e verdadeiro! Quem poderá dizer o contrário?! Ninguém. Afinal nenhum outro ser humano pode entender a dimensão desse amor!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Smile and...



É engraçado como quando você está meio pra baixo TUDO conspira para dar errado. O despertador não funciona então você dorme muito mais que o planejado. Acorda meio “grogue”, com o serviço atrasado e inchada por dormir demais. E ainda tem o calor de mais de 35° lhe esperando ao abrir as janelas.
Mas acredite: as coisas podem piorar! Seu mau humor e teimosia estão à flor da pele; e os das outras pessoas também! – O que não ajuda muito. Você está com disposição zero para fazer ou falar qualquer coisa. É como se o mundo resolvesse te virar do avesso, para que nada dê certo neste dia.
Mas aí vêm à sua mente a lembrança de um doce sorriso. Um sorriso tão poderoso que é capaz de mandar todos os males do mundo para longe! Um sorriso que protege; protege da tristeza, da dor, da solidão, do desespero e da fadiga. Então, você se olha no espelho e reconhece este sorriso em você, vê naquela imagem projetada à sua frente uma chance para mudar o destino deste dia.
É assim que deve sempre acontecer; Em meio à adversidade dê sempre seu melhor sorriso e transforme toda a dor em alegria!
Depois de chorar rios por pessoas e situações que não mereceram uma lágrima sequer, aprendi a dar meu melhor sorriso ao mundo. Ergo minha cabeça e sorrio, porque nos sorrisos sinceros encontra-se a cura para todos os males.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

É faz-de-conta ou é faz-acontecer? – O Teatro Mágico


Muita gente confunde estória com história. Então eu separei algumas das definições para exemplificar e ajudar a acabar com as dúvidas. ;)

Estória: s.f. Narrativa de ficção; exposição romanceada de fatos puramente imaginários; conto, novela, fábula: estórias de quadrinhos./ Ant. história.
História: 4. Ramo da ciência que se ocupa com a natureza animada e inanimada. 8. Exposição de fatos, sucessos ou particularidades relativas a determinado objeto digno de atenção pública. 9. Narração de aventura particular.
 Estória é o que acontece com a princesinha que deixa o sapatinho na escadaria do castelo. Quando a bruxa má entrega a maçã envenenada à princesa ou lança feitiço para que ela durma em um sono profundo. Quando a fera e o sapo se transformam em lindos príncipes. O gênio da lâmpada realiza todos os teus desejos e o lobo mau nunca vence.
Estória é sobre bruxas desmascaradas, beijos encantados e finais felizes.

Agora vem a melhor parte: A história!
História, assim mesmo com H, é real, é tudo o que construímos no dia-a-dia. É repleta de momentos felizes e tristezas que pensamos que jamais se findarão. Amigos para sempre e aqueles que apenas passam por nossas vidas. Beijos longos de amor, abraços apertados de afeto e gritos estridentes de raiva. História é feita de dor e de luta, lágrimas e sangue. Mas também tem muitos sorrisos, é recheada de beleza e alegria. O bom da história é que não é necessário seres fantasiosos para ela ser bela, o que a faz assim são as coisas simples: Um olhar, um gesto, uma palavra, um sorriso,... E minha parte preferida na história: Não existem finais felizes, pois ela nunca acaba!

Não confundam mais: Estórias são para ler, ouvir e assistir; história é para fazer acontecer, é pra viver!



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Palavras inteiras, por favor



  1. Para bom entendedor, meia palavra basta?
Quem nunca se utilizou desta frase, atire a primeira pedra. 
O que de tanto ser passado de boca em boca, de geração em geração, acabou se tornando um dos maiores chavões dos diálogos dos brasileiros, é uma das maiores inverdades - mentira é uma palavra um tanto "pesada" - da história.

Acontece que bons entendedores não utilizam meias palavras e nem gostam de conversar com pessoas que o façam. 
As pessoas falam cada vez menos. Têm um vocabulário cada vez mais pobre por não exercitarem o falar. Dizem as coisas de qualquer jeito, e nada fica entendido. É a tal estória das meias palavras, a preguiça domina a humanidade até na hora de se expressar.
Bons entendedores de verdade gostam do maior número possível de palavras, de conversas cheias delas. Palavras grandes ou pequenas, não importa. O importante é que tenham fundamento, que não precisem de uma explicação depois.
Falar muito e bonito também não basta, claro. O importante não é falar, e sim como falar. Deve-se falar muito sim, falar tudo. Falar com a alma. Falar o que se sente, o que se deve, o que for útil. Só não fique nas meias palavras, elas são entediantes.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Verdade, sempre a verdade!



Dizem que a verdade liberta, mas nem sempre no primeiro momento ela se mostra libertadora. Ás vezes, a verdade cai em nosso colo como uma bomba, prestes a explodir. Quando ela explode, temos que escolher: mostramos o melhor que há em nós ou exteriorizamos todos os sentimentos ruins e habitam nosso coração.
Buscar a verdade pode não parecer ser o melhor para nossas vidas, mas ajuda a crescer, a amadurecer. A ver o que realmente importa. Ajuda a lidar com os problemas e com os sentimentos.
Enxergar a verdade serve para pôr em uma balança tudo o que aconteceu, e ver o que vale mais: os erros cometidos no passado ou o futuro que ainda pode ser construído.
Nós escolhemos o que fazer após a verdade ser revelada. Eu escolhi passar por cima, deixar o passado no passado, lugar de onde ele nunca deve sair. O que ganhou foi o sentimento, foi o futuro. Não vou dizer que é fácil. É difícil, muito difícil não pensar no passado, é impossível esquecê-lo. Mas é a possibilidade de futuro que me faz passar por cima de tudo isso para buscar o melhor. O que fica da experiência é o aprendizado, nada mais.
Por mais que a verdade machuque no início, é sempre a melhor escolha. Devíamos nascer sabendo disso, mas é algo de que só se tem certeza depois que se vive. Nada de verdadeiro pode ser construído baseado em mentiras!